Acabámos de ir «lá fora», como por aqui se diz. O Francisco, que aqui vêem na sua séria e meditada pose, foi connosco fumar um cigarro e tomar um chá de limão. Esteve uma tarde calma, arejada e soalheira. Os três sentados no murete da entrada, por debaixo do toldo. Oferecemos-lhe um maço de cigarros, que ele quis pagar e nós não deixámos. E que ele guardou ciosamente, para as suas melhores ocasiões. E ali conversámos. Havia entretanto outro companheiro de sala. Muito simpático por sinal. Percursor no gesto de oferecer um cigarro ao Francisco, que fez questão de nos dizer: «eu pedi não; ele é que mo ofereceu! Naaa... Ele é que mo ofereceu» A pouco e pouco lá se foi acostumando ao meu beijinho, à chegada e à partida, e ao aperto de mão do JP, a quem ele estende a mão de dois dedos. Nesse dia confidenciou-nos uma série de coisas. Ontem, dia 25 de Fevereiro de 2011, o Francisco foi operado. Fomos à farmácia do Hospital, para aviar duas receitas. O JP pergunta-me: «Não haverá meio de ires saber alguma coisa dele?»
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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