sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eu Quero Ser um Vaso Novo

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de vós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri, por isso falei. Também nós cremos, por isso, também falamos” (II Coríntios 4: 6-13).
Nessa passagem, Paulo nos compara com um vaso de barro. Ora, um vaso de barro é um objeto frágil, barato e fácil de ser achado. O apóstolo também se refere ao nosso corpo como o lugar da presença de Deus, então ele precisa ser resistente. Acontece que muitos de nós não estamos preparados para essa resistência e permanecemos como um vaso trincado. A bíblia fala de Maria, mãe de Lázaro, que tinha um vaso com um perfume precioso. Quando Jesus chega em sua casa, Maria quebra o vaso e lava os pés dEle com o perfume. Esse vaso está muito relacionado conosco. Para Deus somos preciosos pelo que temos dentro de nós, na nossa alma e no nosso espirito. A massagem de Paulo refere-se à delicadeza desse vaso, e tal qual, somos frágeis. No entanto, a bíblia afirma que Deus é o oleiro. Assim, cada vez que o nosso vaso é trincado, o Senhor termina de nos quebrar e depois nos restaura completamente. Mas isso só acontece quando queremos. Paulo reconhece que nesse mundo somos atribulados, porém jamais angustiados. A pessoa que reconhece ser um vaso de barro vive exatamente nessa situação. Pois a certeza de que Deus é o oleiro lhe dá forças para se reestruturar e com isso não se angustiar. Ele também afirma que, às vezes, ficamos perplexos, mas não desanimados. Ou seja, aquela pessoa na qual confiamos tanto pode até nos decepcionar, mas não devemos ficar desanimados. Também somos perseguidos por fazermos o bem, porém não somos desamparados. Podemos estar abatidos, mas não destruídos. O inimigo muitas vezes incute em nosso pensamento a idéia de que o casamento está desgastado, a família destruída, que a nossa vida não tem mais jeito. Contudo, devemos levantar a cabeça, renunciar a essas mentiras e nos apoiar no que o apóstolo Paulo diz em seguida:

“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia e em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêm são temporais. E as que não vêm são eternas”.
(II Coríntios 4:16-18).
Lembrem-se sempre de uma coisa: o vaso pode ficar sujo por fora, mas o que está dentro dele se renova a cada dia. Não olhem e nem dêem ouvidos ao que as pessoas falam de errado ou comentam a seu respeito. Antes, firme-se no que Deus tem para suas vidas. Faça como Maria, mãe de Lázaro, derrame o que há no interior do seu vaso nos pés de Jesus.

Autora: Débora

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