Há momentos na vida em que tudo parece muito escuro.
Tão escuro que temos que esperar até mesmo a esperança que não sentimos.
Se já não é agradável esperar, se isto já causa ansiedade quando sentimos esperança, algumas pessoas podem achar impossível não ver nenhum lampejo no horizonte, se ver em um túnel escuro do qual não se pode enxergar a saída, sem se entregar ao desespero.
Mas... quando não há esperança?
A esperança não deixa de existir, esperar é a própria esperança! Temos que acreditar numa força maior, temos que recusar o desespero, mesmo que nada exista frente à janela, senão noite!
Vamos conservá-la aberta para um aparecimento de estrelas que julgamos impossível; ter um lugar vazio no coração não significa que ele se ocupe de uma presença inferior, que nos impeça de crer no que está por vir.
Quando compreendermos que o esperar é inevitável, saberemos que este esperar é a esperança; e, se temos fé em nossos corações, saberemos que nada; nunca; está perdido.
É este poder que devemos pedir em nossas orações, o poder de; nesta espera; sentir dentro de nossos corações o que é a esperança, o poder de deixar a janela aberta para o aparecimento das estrelas, mas não deixar nela nossos olhos ansiosos, não concentrar nossas forças na espera que exige que elas surjam de imediato; e, sim, o poder de sentir que as estrelas surgirão, e nos sentirmos bem com isto.
Devemos tentar entender que a espera consciente de que há uma solução; não se trata de nos iludir; é a certeza de que nada esta perdido!
É disto que precisamos para que nossa espera seja tranqüila, é esta serenidade que temos que experimentar, que fará com que todos que nos cercam sintam que temos fé, e que se contagiem sentindo que nossa fé é inquebrantável.
Porque... a serenidade, como o desespero, ambos contagiam.
Sintamos que aquilo que os homens chamam de paz, está ali mesmo, logo após da cena visível das coisas, para os que acreditam.
Baseado em texto extraído do livro Mananciais no Deserto
Candy Saad
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